Political-Pedagogic Project

Quanto ao perfil de formação técnica, foi tomado como base o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT). A área de eletroeletrônica, escolhida para o curso técnico subsequente, se encaixa no eixo Controle e Processos Industriais. Este eixo compreende tecnologias associadas aos processos mecânicos e eletroeletrônicos. Para atuação como Técnico em Eletroeletrônica, são fundamentais: • Conhecimentos e saberes relacionados aos processos de planejamento e implementação de sistemas eletroeletrônicos de modo a assegurar a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos usuários. • Conhecimentos e saberes relacionados à sustentabilidade do processo produtivo, às técnicas e aos processos de produção, às normas técnicas, à liderança de equipes, à solução de problemas técnicos e trabalhistas e à gestão de conflitos.

De acordo com o CNCT, a área de atuação do técnico em Eletroeletrônica compreende: Empresas que atuam na instalação, manutenção, comercialização e utilização de equipamentos e sistemas eletroeletrônicos. Grupos de pesquisa que desenvolvam projetos na área de sistemas eletroeletrônicos. Laboratórios de controle de qualidade, calibração e manutenção. Indústrias de fabricação de máquinas, componentes e equipamentos eletroeletrônicos. O principal campo de atuação do Técnico em Eletroeletrônica está voltado para a área da indústria, podendo também atuar na de serviços e comércio, nas quais suas atividades podem desenvolver-se tanto nas grandes, médias quanto pequenas empresas. Além disso, o profissional também poderá atuar na área de instalação elétrica residencial em baixa tensão.

Ao término do curso, o Técnico em Eletroeletrônica deverá estar apto para desenvolver atividades de planejamento, avaliação, controle, instalação, montagem e manutenção, sendo capaz de: • Planejar, controlar e executar a instalação e a manutenção de equipamentos e instalações eletroeletrônicas industriais, considerando as normas, os padrões e os requisitos técnicos de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente; • Projetar e instalar sistemas de acionamentos, controles eletroeletrônicos e sistemas automáticos em instalações industriais; • Aplicar medidas para o uso eficiente da energia elétrica e de fontes de energias alternativas; • Realizar medições, testes e calibrações de equipamentos eletroeletrônicos e inspecionar componentes, produtos, serviços e atividades de profissionais da área de eletroeletrônica; • Reconhecer tecnologias inovadoras presentes no segmento visando ao atendimento das transformações digitais implementadas na sociedade; • Conscientizar sobre o uso de Materiais sustentáveis e o impacto do descarte de resíduos ao meio ambiente; • Desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho; • Estabelecimento de conexões entre ciência, tecnologia e sociedade, reconhecendo a interdependência desses elementos.

O curso técnico em Eletroeletrônica, na modalidade subsequente, deverá preparar o discente para uma atuação profissional diversificada e interdisciplinar, sendo assim, as práticas pedagógicas deverão promover a articulação, relacionamento e construção de conhecimentos de diferentes áreas, proporcionando também uma relação dessa prática com a realidade local do sujeito. Além disso, busca-se conscientizar sobre a utilização eficiente da energia elétrica e ressaltar os impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado de materiais. Nesse processo, o papel do professor será o de mediador, tendo como objetivo propiciar o exercício contínuo de interdisciplinaridade e contextualização, contribuindo nos processos de mobilização, articulação, reelaboração e aplicação do conhecimento. Dentre os procedimentos metodológicos utilizados para este fim, poderão ser utilizadas aulas expositivas dialogadas, estudos de caso, oficinas interdisciplinares, dinâmicas de grupo, atividades de campo, atividades de sensibilização ambiental, seminários e/ou palestras, participação em feiras, entre outros, que visam promover um ambiente de integração entre os conhecimentos próprios da área profissional, com conhecimentos de formação geral, corroborando com o que propõe a Resolução CNE/CP nº 01, de 2021, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Com vistas a inserir o discente no mundo do trabalho e propor uma vivência mais consistente na área de eletroeletrônica, serão realizadas aulas práticas de laboratório, onde o discente terá a possibilidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Atividades extraescolares também serão proporcionadas aos discentes, tais como visitas técnicas e viagens de estudo, em espaços como empresas, indústrias, museus, entidades e instituições públicas ou privadas, e outros espaços que permitam a ampliação dos conhecimentos dos conteúdos que foram discutidos e trabalhados em sala de aula. Caberá aos professores, nos planos de ensino das unidades curriculares, definir a metodologia e as formas de avaliação das atividades desenvolvidas ao longo do semestre, as quais deverão proporcionar aos discentes atingir os objetivos propostos para o curso. Para as turmas ingressantes, é importante adotar avaliações diagnósticas que permitam avaliar os conhecimentos prévios dos estudantes, especialmente de matemática, para a partir disso adotar estratégias pedagógicas que possibilitem aos estudantes aprimorar seus conhecimentos e compreender os conteúdos abordados em cada unidade curricular.

Chefe DEPE: Dayane Clock Luiz / E-mail: depe.jle@ifsc.edu.br / (47) 3431-5602

 

Contatos: Ana Barbara Knolseisen Sambaqui / E-mail anabarbara@ifsc.edu.br/ (47)3431-56 Ary Victorino da Silva Filho / E-mail aryvictorino@ifsc.edu.br/ (47) 3431-5619 Edson Hiroshi Watanabe / E-mail edsonh@ifsc.edu.br/ (47) 3431-5618 Janderson / E-mail janderson.duarte@ifsc.edu.br/ (47)3431-5610 Luis Mariano Nodari / E-mail luis.nodari@ifsc.edu.br/ (47)3431-5619 Neury Boaretto / E-mail neury@ifsc.edu.br/ (47) 3431-5618 Rafael Gomes Faust / E-mail rafael.faust@ifsc.edu.edu/ (47)3431-5676.

 

Nome do Coordenador/proponente do curso: Rafael Gomes Faust / E-mail rafael.faust@ifsc.edu.edu/ (47)3431-5676

Avaliação é um processo, e pode indicar avanços e dificuldades na ação educativa, devendo remeter todos os atores envolvidos no processo a uma reflexão sobre sua prática. A avaliação da aprendizagem terá como parâmetros os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96), do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFSC (PDI), do Regimento Didático Pedagógico do IFSC (RDP) e o perfil de conclusão do curso definido no Projeto Pedagógico de Curso (PPC). “Avalia-se para diagnosticar avanços e entraves, para intervir, agir, problematizando, interferindo e redefinindo os rumos e caminhos a serem percorridos”(LOCH, 2003, p.134, apud PDI IF-SC 2020-2024, p. 22). Diante dessa necessidade, é preciso rever conceitos, repensar práticas de sala de aula, replanejar o calendário escolar, buscar alternativas. Essa nova intencionalidade pode se traduzir na prática da metodologia participativa em sala de aula, pela qual se faz a recuperação da aprendizagem no próprio ato do ensino. A avaliação será processual e diagnóstica, podendo ser também formativa ou somativa. A avaliação dos aspectos qualitativos compreende o diagnóstico, a orientação e a reorientação do processo de ensino e aprendizagem visando à construção dos objetivos. A avaliação não pode ser unilateral. “A avaliação não é um ato pelo qual A avalia B”. É o ato por meio do qual A e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos porventura cometidos. Daí seu caráter dialógico. “Nesse sentido, em lugar de ser instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação” (FREIRE, 1982, p.26, apud PDI IF-SC 2020-2024, p. 23). Portanto, o processo de avaliação deve auxiliar educadores e educandos na caminhada de crescimento, e a escola na sua tarefa de responsabilidade social, dando seu testemunho sobre a qualidade da formação técnica e política do educando. A avaliação vista por esse prisma se torna impulsionadora do processo de construção do conhecimento. Se tivermos uma avaliação que privilegia o diagnóstico e sua posterior análise, tomamos consciência do que o estudante aprendeu e do que o estudante não aprendeu, sendo esse novamente o ponto de partida. Portanto, faz-se necessária também a aplicação do que diz o art. 24, inciso V, alínea "e" da LDB, que trata da “obrigatoriedade de estudos de recuperação”, assim também “é indispensável que os envolvidos sejam alvo de reavaliação, também paralela, a ser prevista nestas normas regimentais. Em se tratando de estudantes com baixo rendimento, só a reavaliação permitirá saber se terá acontecido a recuperação pretendida. E, constatada essa recuperação, dela decorrerá a revisão dos resultados anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com o processo. Estudo e avaliação devem caminhar juntos, como é sabido, onde está — a avaliação — é o instrumento indispensável para constatar em que medida os objetivos colimados foram alcançados” (Parecer CNE/CEB nº 12/97, p. 2). Os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, estimulando o estudante à: pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania. A verificação da aprendizagem do estudante será feita através dos instrumentos diversificados, e serão atribuídos ao estudante conceitos inteiros de 0 (zero) a 10 (dez), sendo considerado para aprovação no mínimo o conceito 6 (seis), com frequência mínima de 75% (setenta e cinco); quando não alcançada a frequência mínima o estudante receberá conceito 0 (zero) em sua avaliação. Ao longo do período letivo ocorrerão as observações e avaliações realizadas pelos professores individualmente, e no momento do Conselho de Classe da turma serão compartilhadas, e ajudarão a compor os resultados do estudante em relação ao seu desempenho acadêmico.

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